
São “habitués” daquele sítio, pelo que me contam. Chamam à atenção, não só porque ambos são bonitos (ele e ela), mas sobretudo porque trocam imensos beijos, carinhos, olhares cúmplices e apaixonados.
Uma nostalgia do passado, invade-me a alma.
Poderia pensar que era inveja, mas não, era tão simplesmente saudade, ou pelo menos vontade de ter um pouco daquilo tudo.
N. que observava o mesmo casal disse: “Dantes eu tinha uma namorada, e tratei-a como um cão. Agora vou arranjar um cão, e tratá-lo como uma namorada.”
Que estranhos são os homens!
4 comments:
Tenho o hábito de comparar o ter um filho com o ter um cão. a escolha é arruinar o tapete ou arruinar a vida.
agora comparar o cão com a namorada. Aqui sou pelo amor dentro da propria especie, é que eu nunca ouvi falar de um cão que consiga passar camisas.
Penso que todos temos três linhas de pensamento, enfim interligadas. A saber, uma, inevitavelmente, esquizofrênica, outra poética, e ainda outra colada à realidade, a que chamaria de merda. Bem sei que não há volta a dar. Também sou invejoso. Porque é que a veleidade, o sonho, a melancolia, os despojos da poesia escondida na gaveta não tem mais peso?
eh lá... isto está a aquecer!
bem depois destas considerações resta-me o silêncio...
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