Monday, May 20, 2013

Caminhadas matinais

e eis mais uma caminhada matinal cumprida e mais uma série de sentimentos mistos que me invadem o espírito logo pela manhã. Para começar o cheiro bom da brisa matinal do Tejo. Assim um misto de mar e rio. Depois o cruzar das cacilheiros e as pessoas a correrem para a azáfama de mais um dia de trabalho. As gaivotas grandes e gulosas. Um sem-abrigo que lava os dentes ali mesmo, enorme, africano da Guiné, preso nas memórias de uma vida que se calhar já foi boa. Passos de corrida atrás de mim. Ciclistas. E depois o Tejo outra vez. O sol reflecte-se na água. Fica tudo prata. O Tejo é lindo.

Sunday, May 12, 2013

Perder

eu e o meu amigo P. fomos "furar" uma festa de aniversário de um filho de uns amigos para "comer e buber" à borla. Ao que a gente chegou amigos e amigas. E depois ficámos a vêr o Benfica a perder, o que é sempre uma coisa agradável, até porque estava lá uma criatura daquelas que é doente do Benfica a fartou-se de praguejar à frente dos miúdos e os ditos já estavam com medo, e o filho "cóitadinho" já dizia "oh pai estás a assustar os meus amigos e é por isso que eles depois não querem lá dormir em casa..." . Ai amigos e amigas ainda bem que não tenho um marido assim.

Friday, May 10, 2013

Um ano sem quê?

Hoje um ex-colega publicou no seu mural do Facebook um artigo muito interessante, sobre um sujeito que foi desafiado a ficar 1 ano inteiro sem qualquer tipo de ligação à Internet. O artigo é bastante extenso, mas retirei um parágrafo interessante: "Without the retreat of a smartphone, I was forced to come out of my shell in difficult social situations." Não sei se já vos aconteceu estarem presentes num evento social, seja ele de trabalho ou de lazer e olharem à vossa volta e quase toda a gente estar refugiada atrás do "escudo protector do telemóvel", e com uma real esperança de não serem incomodadas por ninguém. Eu nesse momento sou aquela figura exótica que rompe com esta nova convenção social e desata a apertar as mãos de toda a gente e dizer "olá eu sou a Suzana, como é que te chamas". Normalmente obtenho todo o tipo de reacções. Desde os que me olham dos pés à cabeça e interiormente pensam "oh mais uma daquelas que gosta de falar com pessoas" até aos que genuinamente ainda gostam de falar com pessoas naquela base da presença física, do contacto olho-no-olho, do sorriso, enfim coisas de pessoas que gostam de pessoas. Quanto a ficar 1 ano sem ir à Internet. Sinceramente?