Cara XXXXXXXXXXXXXXXXXXX,
Obrigado pelo seu e-mail.
Ao contrário do que refere, a Quercus é a favor deste investimento e dos benefícios sociais e económicos que lhe estão inerentes. O que a Quercus defende é que o investimento deveria ter sido projectado para uma área industrial ou outra não incluída em área classificada. Desta forma poderíamos ter os empregos e ao mesmo tempo o equilíbrio ambiental. Não lhe parece que esta teria sido a decisão mais correcta?
Cumprimentos
Hélder Spínola
Presidente da Direcção Nacional da Quercus
A minha resposta:
Exmo. Sr. Helder Spínola,
Obrigada pela resposta tão breve. Ponderei esse factor. Ou seja, a possibilidade da fábrica ser colocada noutra área. Mas numa altura em que vivemos momentos tão difíceis, e estou a falar dos quase 500.000 desempregados, parece-me que as preocupações de caracter ambiental são secundárias.
Portugal, pelo que sei, concorreu a este projecto juntamente com outros Países. Se, e espero sinceramente que não, o projecto for parado pelo vosso recurso, vão ficar com as vossas consciências tranquilas? Se outro país, entretanto, conseguir que a nova fábrica seja lá instalada, ficará a Quercus satisfeita?
Continuo a achar que um núcleo familiar destruído, vale mais do que uma simples árvore.
A consciência ambiental não pode ser mais forte do que a nossa consciência social.
O equilíbrio ecológico de nada serve, quando ao lado há carências e desespero. Não lhe parece?
Cumprimentos,
XXXXXXXXXXXX
(as mensagens enviadas a Helder Spínola foram correctamente identificadas com o meu verdadeiro nome. Será que isto é ético?)
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